Nesta edição, ensaios sobre o Machinima, uma forma expressiva audiovisual contemporânea produzida em ambientes virtuais.
Damos prosseguimento a nossa política editorial de oferecer ao público material bibliográfico inédito de autores brasileiros e traduzir artigos estrangeiros ainda não publicados no Brasil. A ausência de bibliografia em língua portuguesa sobre o tema justifica o empenho em fazer circular parte do legado crítico acumulado até então.
O hibridismo e a convergência das mídias, marcas da produção audiovisual contemporânea, têm no Machinima um caso exemplar. Videogame, arte do vídeo, televisão, cinema, performance audiovisual são campos de criação constitutivos do Machinima. Um pano de fundo presente nos debates é o atravessamento entre técnicas e estéticas. Tal aspecto merece menção, pois o desafio técnico e lúdico está em sua gênese. O Machinima é um fruto da cultura hacker voltada para o debate de formas estandardizadas de invenção audiovisual.
Com textos de Isabelle Arvers, Henry Lowood, Daniela Kutschat, Ricardo Nakamura, Luciana Abe, Patrícia Moran e Arlindo Machado entre outros o livro aborda a diversidade de questões do tema e aponta caminhos para investigações futuras. Esperamos com esta publicação inaugural contribuir para o fortalecimento da pesquisa sobre formatos audiovisuais pouco explorados e conhecidos.
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